About me
O começo
Olá, meu nome é Ricardo, sou desenvolvedor web desde 2003, quando comecei com simples programas geradores de html para atender o meu primeiro cliente. Tinha interesse pelo código, mas como era um primeiro projeto, conhecia pouco e havia uma urgência na sua conclusão, optei pelo caminho mais fácil (e menos profissional). Para minha sorte, esse cliente gostou tanto do “meu” trabalho que teceu mil elogios. Foi nessa hora que senti que havia descoberto o caminho que iria seguir dali em diante. E a partir disso, entrei de cabeça no mundo da “construção de sites”, comecei pesquisar templates e encontrei os poderosos sites Flash, que dominavam as premiações da web na época.
Ficava impressionado com todos aqueles designs avançados e efeitos elegantes, visuais e sonoros, e reparei que muitas das grandes empresas do planeta apostavam nessa tecnologia para a apresentação dos seus produtos. Conheci então o “Swishmax” um software que facilitava a construção desses sites porque oferecia uma interface muito mais simples para inserção de scripts prontos. Todos os meus sites eram então construídos com essa ferramenta, cada vez mais meus clientes gostavam do meu trabalho e isso aumentava ainda mais minha vontade de pesquisar e aprofundar na área. Nunca frequentei curso algum, sempre buscava a ajuda no bom coração das pessoas que disponibilizavam seu conhecimento através de sites, fóruns e livros. O Swishmax permitia que a lógica e o visual do site fossem implementados de forma muito simples. Não demorou para perceber que eu precisava partir para o Flash, software que pertencia à Macromedia na época e que permitia uma melhor utilização daquilo que viria a ser a minha verdadeira entrada no mundo do desenvolvimento: o Actionscript!
O código
Na tentativa de me aproximar daqueles gênios que produziam sites como o 2advanced, Nike e tantos outros. Fuçava o código dos caras e ficava admirado com as soluções elegantes que apresentavam para atingir os seus resultados. Foi nessa época que foi lançado o Actionscript 3.0 juntamente com o Flash 9, já adquirido pela Adobe. Era uma versão da linguagem que propunha um melhor uso da “orientação a objeto”, termo que na época me parecia mais místico do que lógico. Foram-se então meses de pesquisa incansável e conheci as classes, propriedades, métodos e minha primeira framework (Gaia). Seria injusto da minha parte não mencionar caras que me ajudaram tanto nesse início, tais como Lee Brimelow, John Lindquist, Grant Skinner, Jack Doyle, Ralph Hauwert, Steven Sacks, Jeffrey Way e tantos outros. Sem que eu percebesse, esse outro mundo me arrastava pra dentro dele ao mesmo tempo que minha inspiração para o design diminuia. Esse processo continuou até que aquele famigerado artigo do Steve Jobs, acabou aos poucos por destruir o Flash, juntamente com a ajuda da pŕopria Adobe, que ao invés de corrigir os seus problemas, deu ao software o empurrão final para o abismo. Era o fim da era dos plugins nos navegadores! Por mais que fosse um prazer construir sites com aquela ferramenta, tive que partir para outras áreas, não menos interessantes, a programação frontend e backend.
A busca pelo melhor
A pesquisa seguia com força total, à medida que o destino me levava cada vez mais para longe do simples design. Construí meus primeiros aplicativos em puro PHP e isso me levou a conhecer inúmeros conceitos sobre software e tecnologias como bancos de dados, servidores, ambientes de testes, etc. Paralelamente conheci muitas linguagens e desenvolvi algo relativamente simples com todas elas a fim de conhecer seus ecossistemas e workflows. Javascript, PHP, Java, C#, C++, Visual Basic, Ruby, etc. Sobre frameworks, Spring, .NET, Code Igniter, Laravel, Qt e Rails foram algumas delas. Eu estava em busca de algo prático, rápido, com ótima performance, que me permitisse um desenvolvimento ágil, que fosse open source, multiplataforma , possuísse ótima documentação e uma comunidade grande e ativa. Queria também que fosse uma linguagem largamente utilizada tanto em projetos mais modestos como em grandes corporações, madura e bem estabelecida. E após muitos testes e considerações …
A decisão pelo melhor
Não estou dizendo a ninguém que uma seja superior à outra, são todas excelentes e merecem meu respeito, mas o que senti ao trabalhar com todas elas foi o seguinte. O PHP está bem amadurecido, mas muitas vezes seu código pode se tornar um pouco embaralhado. Pra quê aquele dólar na frente de suas variáveis? Isso sempre me incomodou. Além de tudo o salário para profissionais dessa área sempre foi considerado o mais baixo. Java? Ótima linguagem mas burocrática e um ecossistema vasto e complexo … C#: Como Java, muito poderoso, mas as melhores ferramentas são proprietárias, caras e ainda não atendem bem um sistema multiplataforma. Ruby: Sou um grande fã da linguagem e ainda vou acompanhá-lo de perto, mas profissionalmente parece ser pouco adotada por grandes corporações o que pode dificultar temporariamente o seu crescimento. Python …
Simples, legível, objetivo, poderoso, expansivo, flexível, modular, free, “batteries included” (termo que se refere à sua standard library, um poderoso conjunto de bibliotecas), a melhor documentação que existe, comunidade gigante e ativa, solidamente estabelecido pelo mundo todo, usado nas áreas mais diversas, em pequenos e grandes projetos, de grandes corporações a pequenos empreendimentos. Uma área que está em contínua expansão e bem remunerada. Possui frameworks maravilhosas como Django. O que mais eu posso querer?
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